Ceratocisto odontogênico associado à retenção dentária na região mandibular. Apresentação de um caso e revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.30972/rfo.1728048Palavras-chave:
ceratocisto odontogênico, mandíbula, cirurgia maxilofacial, enucleação, curetagemResumo
ceratocisto odontogênico é uma entidade patológica benigna com alta incidência de recidiva. Apresenta-se como uma estrutura arredondada composta por uma cápsula de tecido fibroso e, em seu interior, uma luz que contém material líquido ou semilíquido (queratina), sendo revestida por epitélio escamoso estratificado delgado com espessura de 6-10 camadas celulares. Sua etiologia está associada aos restos da lâmina dental ou ao síndrome nevoide de células basais. Em estudos de imagem, observa-se uma zona radiolúcida unilocular ou multilocular (padrão de favo de mel), de forma ovalada ou arredondada, com margens definidas ou festonadas. O plano de tratamento varia e é dividido em dois tipos
principais: conservador e não conservador ou radical; além disso, há uma variedade de terapias adjuvantes, como a crioterapia, a osteotomia periférica e a solução de Carnoy, que ajudam a garantir o sucesso do tratamento e a reduzir a possibilidade de recidiva a curto e longo prazo. O tratamento de escolha para o ceratocisto odontogênico é geralmente conservador, por meio de enucleação cirúrgica, frequentemente acompanhado de métodos secundários, como marsupialização, descompressão e osteotomia periférica. Apresenta-se um caso clínico de um paciente masculino de 18 anos de idade, diagnosticado com ceratocisto odontogênico no corpo mandibular. Realizou-se enucleação com osteotomia periférica, lavagem do leito cirúrgico e sutura dos planos profundos e superficiais das mucosas.
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