Degradação ambiental e segregação sócio-espacial. Os impactos do extrativismo imobiliário nas serras de Cordoba (Argentina)
DOI:
https://doi.org/10.30972/crn.35356771Palavras-chave:
Extrativismo imobiliário, degradação ambiental, segregação sócio-espacial, territórios não-metropolitanosResumo
Esta pesquisa analisa o impacto da "urbanização compulsória" em pequenas cidades de valor ambiental e paisagístico, levando em conta as transformações territoriais que a especulação imobiliária, em aliança com as políticas públicas, vem produzindo nestas áreas. Esta dinâmica de produção sócio-espacial, cristalizada em empreendimentos residenciais, comerciais e turísticos, tem sua origem há aproximadamente vinte anos e, no contexto da crise sanitária da COVID-19, tornou-se mais aguda. Esta situação dá origem a preocupações e agendas locais em relação a uma série de problemas socioambientais que objetivam um processo descrito como "extrativismo imobiliário". À luz de dois casos etnográficos localizados nas serras de Córdoba (Argentina), investigamos os processos de degradação paisagística-ambiental e de segregação sócio-espacial que este evento imprime nos territórios receptores.
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